Paranaense, de Roncador, é hexacampeão brasileiro de sinuca - #CR3 | CentralR3


Paranaense, de Roncador, é hexacampeão brasileiro de sinuca


O paranaense Noel Rodrigues Moreira sagrou-se hexacampeão brasileiro de sinuca na tarde deste domingo (25), em torneio disputado na capital do Maranhão, São Luís, e será um dos representantes brasileiros no campeonato mundial da modalidade no ano que vem. O evento reuniu os 32 principais atletas do Brasil da modalidade snooker, disputado na regra inglesa de mesa grande, onde se joga com 15 bolas vermelhas e sete de outras cores e o jogador precisa acertar as cores de maneira intercalada, alternando entre bolas vermelhas e bolas de outras cores. A conquista garantiu vaga ao paranaense para a disputa do mundial, que será realizado em 2016, ainda sem local definido pela IBSF, a Federação Internacional de Bilhar e Sinuca.

Moreira se mostrou feliz com a conquista mas expôs as dificuldades que os atletas enfrentam para praticar o esporte profissionalmente. “Fico muito feliz, fui campeão invicto, meu sexto título. O problema é que temos pouco patrocínio, a gente treina uma faixa de cinco a seis horas por dia. Temos um celeiro de atletas no Paraná, então tem que estar sempre treinando para superar eles”, revelou. Para contornar as dificuldades da modalidade, Noel abriu o próprio negócio, em que oferece espaço para praticantes, dá aulas a interessados em aprender o esporte e faz apresentações especiais.
Paranaense de Roncador, o atleta iniciou a carreira em 1992 e acumula 16 títulos estaduais, 17 da Copa Brasil de bilhar, além das seis conquistas em campeonatos nacionais e um quinto lugar no mundial de Bangalore, na Índia, em 2014. Moreira chegou até a modalidade que disputa hoje dando aulas no Círculo Militar e também no Clube Curitibano, os dois lugares que possuem mesas com as dimensões de sua categoria em Curitiba.

Apesar de todas as conquistas, o jogador reclama da falta de apoio à modalidade e aos praticantes. “Ter um campeonato desse tem muita despesa. As federações não ajudam, então os atletas tem que batalhar. Eu conto com apoio de algumas empresas mas a gente gasta quatro mil só para chegar até aqui”, afirmou.


Foto e informações: Gazeta do Povo