Por quatro votos favoráveis
a dois contrários, a denúncia contra o vereador Ronaldo Santos foi arquivada e não obteve os votos suficientes para ter prosseguimento. O
vereador Ivo Kuchla não compareceu à sessão realizada na noite desta
segunda-feira (23).
De acordo com o presidente
do Legislativo, vereador Esmael Veloso, seriam necessários 5 votos para que a
denúncia fosse acatada. O presidente e o denunciado não votam, então sobrariam
sete votos. Como o vereador Ivo Kuchla não compareceu, apenas seis vereadores
votaram, sendo assim, bastariam apenas dois votos para livrar o vereador
Ronaldo e impedir que fosse montada uma Comissão de Investigação. Os vereadores
"Pedro do Neco" e Messias Kalinoski votaram pelo arquivamento da
denúncia.
O interessante é que o Art. 25,
§ 4º, I, da Lei Orgânica do Município, prevê que a denúncia deve ser acatada
pelo voto da maioria dos presentes,
o que de fato aconteceu. Lembrando ainda, que recentemente, a Câmara acatou uma
denúncia contra o vereador Edison José Pietroski, também com quatro votos.
Em seu discurso, o vereador
Ronaldo Santos disse que não pediu voto para nenhum dos vereadores, exceto para
o vereador Ivo Kuchla, que não compareceu.
"Só pedi voto pro Ivo,
porque o Ivo me devia o voto. Para os demais não", disse o vereador.
A denúncia
O vereador Ronaldo Santos foi denunciado por um morador por possível prática de crime e ato de improbidade administrativa com lesão ao erário público municipal e Câmara de Vereadores. A denúncia foi protocolada na tarde de quarta-feira (11/5).
A denúncia
O vereador Ronaldo Santos foi denunciado por um morador por possível prática de crime e ato de improbidade administrativa com lesão ao erário público municipal e Câmara de Vereadores. A denúncia foi protocolada na tarde de quarta-feira (11/5).
De acordo com a delação, o vereador e servidor público Ronaldo Adriano Pereira dos Santos, teria apresentado na Prefeitura de Roncador um atestado médico informando que o servidor deveria afastar-se de suas funções por sete dias, sem justificar os motivos e sem ter sido o pedido deferido ou mesmo ter passado por perícia médica do Município, Ronaldo não teria efetuado suas funções naquele período, tendo recebido seus proventos.
Ainda de acordo com a denúncia, o vereador, no mesmo período se deslocou à Curitiba como vereador, onde participou de um Curso de Capacitação, tendo inclusive, recebido quatro diárias.