Roncador: Projeto Arena Jiu-Jitsu RC – Arte do Tatame - #CR3 | CentralR3


Roncador: Projeto Arena Jiu-Jitsu RC – Arte do Tatame


Allan Daniel Mendes Terra, 26 anos, professor acadêmico, escritor e pastor da Igreja Metodista, casado, natural de Juiz de Fora/MG, residiu em Curitiba há 7 anos e devido a uma transferência pela Igreja Metodista está residindo há 10 meses em Roncador.

Juntamente com o senhor Leandro Mateus Capucho, de Santo Antonio da platina, estão realizando o projeto (totalmente voluntário) na cidade exatamente há 8 meses, visando trazer através desse esporte qualidade de vida, disciplina, para crianças, jovens e adultos com a intenção de formarem grandes atletas para assim estarem representando a cidade.

De acordo com Allan, por ser um projeto totalmente voluntário, falta alguns itens básicos para melhor realização possível bem como: infraestrutura, tatames, equipamentos, quimonos. Por isso foi solicitado ajuda junto a Prefeitura local e até o momento não foi obtido resposta. Atualmente o único auxilio que o projeto recebe é da Igreja Metodista (doação de parte do tatame para o mês de novembro) e o apoio do atleta de UFC Vinicius Pancini, turma da UDL,TEAM BRONX e outros atletas de Curitiba e Minas Gerais, onde o Allan Daniel tem treinado e se aprofundado nas artes marciais para melhorar as técnicas e com aumentar o níveis de treino do projeto. O atleta Vinicius Pancini (Participante do TUF e atleta do UFC), se sensibilizou com a historia e se depuseram a vir dar palestras gratuitas para os alunos e graduou um dos professores sem taxa alguma, porém para melhor atender e suprir as necessidades básicas dos alunos é preciso mais auxílio, reconhecimento local.


O Projeto:
Os treinos são realizados duas vezes por semana, no período da noite. O projeto busca fortalecer nos jovens valores como disciplina, pontualidade, bom comportamento, companheirismo, convivência em equipe, respeito e união familiar.

Projeto Arena RC - tem como foco a formação da cidadania por meio da pratica da Arte Marcial, Jiu-Jitsu, procurando ensinar valores morais adquiridos através do esporte, tendo como objetivo principal, educar e formar 
indivíduos, com determinação, respeito e disciplina, visando resgatar sua autoestima, permitindo que eles 
disseminem uma cultura de paz em suas comunidades através de atividades.

O porquê do Projeto.
Em meados do século XIX, o esporte no Brasil apresentava-se “como prática social incipiente, com baixos níveis de conflito e de demandas, ausência de interesses secundários e pequena intervenção por parte do Estado” (LINHALES, 1996, p. 204). Entretanto, com o decorrer do tempo esta realidade foi se transformando. De uma atividade desinteressada, o esporte torna-se uma atividade com sistemas de interesses ampliados, incorporando uma variedade de atores e conflitos (GIOVANNI, 1995; ROJEK, 1995; VEBLEN, 1983) e sendo alvo de interesses cada vez mais amplos, passando de uma atividade com um fim em si mesmo para um instrumento de efetivação de fins externos a ele (LINHALES, 2001).

Atualmente percebemos que o esporte se encontra solidamente inserido na sociedade, sendo o mesmo considerado um fenômeno sociocultural e entendido como um direito social. De acordo com o art. 217 da Constituição Federal, “é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um” (BRASIL, 1988). Apesar de um dever do Estado, podemos observar que a promoção de práticas desportivas não se dá apenas pelos órgãos públicos.

Políticas esportivas para crianças e adolescentes tem sido alvo de organismos públicos, privados e de terceiro setor (BRETÃS, 2007; GUEDES et al., 2006; MELO, 2004). Assim, através de diferentes iniciativas, surgem em todo o país incontáveis projetos a fim de promover atividades esportivas no contra turno escolar de crianças, adolescentes, jovens e até adultos. Tais iniciativas, nomeadas em sua maioria pelo termo “projetos sócio-esportivos”, vêm ganhando destaque na mídia e na sociedade (MELO, 2004; 2005).
   
Projeto Arena Jiu-Jitsu RC: o que tem sido proposto?

Com a crescente participação de jovens na criminalidade e entre outros fatores – crise econômica e fracasso da política educacional – os projetos de educação pelo esporte e/ou pelo trabalho tomam impulso na década de 80 (ZALUAR, 1994). Juntamente a isto, o surgimento e afirmação da idéia de terceiro setor fazem com que o número de projetos sociais cresça em todo o país (MELO, 2007).

Sem ignorar as diferenças existentes, grande parte dos projetos sociais está voltada às crianças e jovens , classificados algumas vezes como em “situação de risco social” ou em “situação de vulnerabilidade social”, e objetivam ocupar o tempo livre dos mesmos. Os projetos podem ser exclusivos da área esportiva ou podem também ofertar atividades profissionalizantes e complementares à escolarização formal (GUEDES et al., 2006). Conforme aponta Gonçalves (2003)

“Afastar os meninos do mundo do crime, tirá-los da rua, livrá-los da violência – estas têm sido as justificativas usadas pelos projetos sociais voltados para os jovens das comunidades pobres. Todos pretendem ocupá-los com atividades educativas, esportivas, culturais e de formação para o trabalho.” (p. 171-172)
   
DESAFIO:
Conseguir doações de material esportivo (Kimonos, tamame,cordas e etc) para serem usados pelos alunos. O projeto não tem materiais suficientes para atender à demanda e muitos jovens e crianças, por não terem condições de adquirir o material necessário, e acabam ficando de fora das competições de que o projeto participa.


OS DESAFIOS
_. Firmar parcerias com empresas e/ou comerciantes que permitam ao projeto adquirir materiais esportivos, ampliar o atendimento e oferecer um lanche aos alunos. Atualmente, o projeto ARENA RC não recebe qualquer apoio e, por isso, não tem condições de oferecer alimentação aos assistidos.

Conseguir apoio financeiro para arcar com os custos de inscrição nos campeonatos de que o projeto participa e de transporte para levar os alunos às competições.

_. Engajar voluntários que possam ajudar na divulgação e captação de recursos.


_. Tornar o projeto mais conhecido na cidade e no estado, por meio de reportagens em blogs, emissoras de rádio e TV, sites e páginas nas redes sociais dedicados a iniciativas de inclusão social por meio do esporte e a projetos de responsabilidade social.