A campanha do setembro Amarelo
surge no Brasil no ano de 2015 em Brasília, como uma forma de conscientizar a
população sobre os índices de suicídio no país. É importante salientar que os
maiores índices de suicídio encontram -se em cidades de pequeno e médio porte,
e que muitas vezes a população e até mesmo os próprios familiares evitam falar
sobre o assunto por preconceito.
De acordo com dados da
Organização Mundial da Saúde (2014) no Brasil cerca de 11mil pessoas por ano
tiram a própria vida e esta é considerada a quarta maior causa de morte de
jovens de 15 a 29 anos e a terceira maior causa de morte de homens com idade
entre 15 a 29 anos e a oitava maior causa de morte entre mulheres.
No entanto, mesmo com esses
dados o suicídio ainda é cercado por muitos mitos, sendo comum expressões como: "se matou por falta de Deus";
"tinha tudo, não tinha um porque
para cometer tal ato"; "era uma pessoa fraca", entre outras.
Porém, o que pouco se discute
é o fato de que o suicídio pode ser prevenido e que quem comete tal ato não
quer morrer. Na verdade, quer retirar de si próprio o sofrimento que está
sentindo e acaba não encontrando outra via para aliviar a dor. Por falta de
informação, não sabem que existe tratamento. A desmistificação do suicídio é a
melhor alternativa para diminuir os casos de morte em todo país.
Existem, por exemplo, pontos
de apoio a aqueles que pensam em cometer suicídio, pessoas que estão sofrendo.
Seja nos postos de saúde ou até mesmo por telefone, através do Centro de
Valorização da Vida (CVV) no número 188. O contato é gratuito para todo Brasil.
O serviço dispõe de profissionais qualificados capazes de ouvir sem julgar.
De acordo com dados da OMS
(2014) nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos, por isso é importante a
divulgação de informações sobre este problema tão presente em nossa sociedade,
que atualmente é considerado caso de saúde pública visto que sua incidência encontra-se
cada vez maior.
Ou seja, falar sobre setembro
Amarelo é falar de vida...! É falar de saúde!
Artigo: Tatiana Ferri
Estudante de Psicologia da
Faculdade Unicampo de Campo Mourão