Em Cândido de Abreu foram
confirmadas duas mortes de macacos com febre amarela.
Sete macacos foram encontrados
mortos em Pitanga nas últimas semanas, deixando a Secretaria de Saúde do Município
em Alerta. Os animais foram encontrados por moradores nas localidades rurais de
Borboleta Baixo, Limeira, Pitanga Baixo e bom Retiro. De acordo com
informações, apenas um dos macacos estava em condições de realizar o teste para
saber a causa da morte, já que os demais animais estavam em estado avançado de
decomposição.
A
possível causa da morte dos macacos pode ser o vírus da febre amarela silvestre, que só poderá ser confirmado
após os testes.
O boletim epidemiológico divulgado nesta
quarta-feira (22) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma sete novos casos
de epizootias no Paraná, somando 40 casos confirmados de morte de macacos com
febre amarela, enquanto outros 104 seguem em investigação. No último informe de
febre amarela, em 14 de janeiro, eram 33.
As epizootias estão distribuídas em 18 municípios
de sete regionais de saúde. As novas confirmações foram em: Quatro Barras (1),
Rio Negro (1), Mallet (1), Antônio Olinto (1), São Mateus do Sul (1) e Cândido
de Abreu (2). Os municípios de Balsa Nova (1), Mandirituba (1), Castro (11),
Ipiranga (2), Palmeira (1), Piraí do Sul (2), Ponta Grossa (8), São João do Triunfo
(1), Imbituva (1), Teixeira Soares (2), Prudentópolis (1) e Sapopema (2) já tinham
casos confirmados.
O boletim não registra casos de febre amarela
em humanos. O Paraná segue em alerta com 15 casos em investigação.
VACINA – O secretário
de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância da vacinação contra a
febre amarela em todo Paraná, principalmente nas regiões onde já existe
confirmação da circulação do vírus. “As epizootias confirmam que o vírus está
presente nestes locais. É preciso que a população busque a unidade de saúde
mais próxima da sua casa e tome a vacina contra a doença, que está disponível
nos 399 municípios”, alerta.
A vacina é indicada para crianças a partir dos nove meses, com reforço
aos quatro anos, e para adultos até os 59 anos. Para gestantes, mulheres que
amamentam, crianças até nove meses de idade, adultos maiores de 60 anos,
pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos, a recomendação é que só
sejam vacinados com a avaliação de um profissional de saúde. Apenas uma dose da
vacina garante a imunidade por toda a vida.