Com a aproximação do pleito eleitoral deste ano, a cada dia aumenta mais as correrias nos bastidores em buscar de fortalecimento e apoios. O advogado trabalhista, que pela primeira vez coloca seu nome a disposição do Partido Progressistas-PP como pré-candidato a deputado federal, Maurílio Viana, tem aproveitado e muito bem o seu tempo.

Desde o inicio de 2017, Maurílio vem percorrendo as regiões do estado do Paraná com a finalidade de conhecer as principais reivindicações e fechar apoios para sua pré-candidatura. Recentemente, Maurílio Viana esteve com o vice-prefeito e atual secretário municipal de Agricultura e Abastecimento de Londrina, João Mendonça que é do partido do Movimento Democrático Brasileiro – MDB. “Temos a honra de poder contar com o apoio do João Mendonça que, além de ser o atual vice-prefeito, é uma grande liderança política de Londrina e região”, afirma Maurílio Viana. 

CURRÍCULO

João Mendonça é comerciante e morador da região sul de Londrina. Ele já atuou como vereador e secretário municipal do Meio Ambiente. Também já trabalhou na Casa Civil do governo Estadual e foi conselheiro da Sercomtel. Atualmente, João Mendonça é vice-prefeito e secretário municipal de Agricultura e Abastecimento de Londrina.

Luiz Claudio Romanelli*

“Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”. (Ulysses Guimarães)

O professor de Relações Internacionais da FGV Matias Spektor tornou público um documento estarrecedor, na última quinta-feira, que se for verdadeiro, muda a biografia do mais respeitado presidente do regime militar, responsável pela abertura política “lenta e gradual”. Trata-se de um memorando secreto, dos arquivos da CIA, a agência de inteligência do governo dos Estados Unidos, que revela autorização do ex-presidente Ernesto Geisel ( 1974-1979) para matar opositores ao regime militar no Brasil.

O relatório, enviado em 11 de abril de 1974 por William Colby, diretor da CIA entre 1973 e 1976, para o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, descreve um encontro de Geisel, o então chefe do SNI João Figueiredo e generais Milton Tavares e Danton Avelino, quando o primeiro passava ao segundo a chefia do Centro de Inteligência do Exército (CIE).

Segundo o documento, Geisel autorizou que o CIE desse continuidade à “política de execuções sumárias” adotadas durante o governo de Emílio Médici, centralizando a coordenação das ações no Palácio do Planalto, via Serviço Nacional de Informações (SNI). No encontro, o general Milton admite a execução de 104 pessoas pelo CIE durante o ano anterior.