Recebemos diariamente, diversas denúncias e reclamações, mas essa é demais!
De acordo com uma moradora da cidade de Nova Cantú, sua bisavó, Jandyra dos Santos Rando, de 82 anos, estava passando mal e precisou de um atendimento médico de urgência. O caso aconteceu recentemente. Uma neta da paciente, correu para o Hospital solicitar uma ambulância e um médico. A moradora teria chegado no hospital, mas o médico de plantão teria dito que não poderia fazer nada, pois não tinha motorista de plantão para o deslocamento de ambulância até a residência.
Passados alguns minutos, o
quadro da paciente piorou e uma filha tentou ligar no Hospital, mas ninguém
atendeu. Ela foi então até o hospital novamente e desta vez, uma enfermeira,
com tom de ironia, não teria atendido ao pedido de urgência.
Os familiares contam que uma
auxiliar de enfermagem viu o desespero e saiu correndo para ajudar. Quando
chegou na residência, notou que a paciente precisava de oxigênio e pediu
novamente para os familiares convocar socorro no Hospital e somente na terceira
vez, a ambulância foi fornecida, porém somente
com o motorista, sem o médico e a enfermeira, lembrando que era pessoa idosa,
mas infelizmente, o tempo passou e já não tinha mas o que fazer. A senhora veio
a óbito.
Em contato com a direção do
Hospital de Nova Cantu, o diretor Fabiano, ele nos disse que os fatos foram um
pouco diferentes do relatado pela família.
De acordo com o diretor, a
neta da paciente foi até o Hospital solicitar o atendimento e de imediato a
enfermeira do plantão promoveu que a técnica de enfermagem que também estava de
plantão, se deslocasse até a casa da família e no mesmo momento, teria acionado
o motorista de plantão para se deslocar até o local com a ambulância.
De acordo com Fabiano, o
atendimento, desde a solicitação do atendimento, até a chegada da paciente no
hospital, durou cerca de 11 minutos.
Já os familiares contam que,
desde a primeira solicitação, até a chegada da ambulância, foram 30 minutos.
O caso teria sido levado para
a promotoria pública.